Amar é... DECIDIR
Publicado em 08 de Julho de 2025
Amor é decisão! Isso quer dizer que as famosas borboletas no estômago nem sempre estarão lá. As pernas bambas e o suor nas mãos também não.
Algumas vezes, vamos olhar para o lado e ver muitos defeitos! Talvez o esposo não seja mais aquele jovem destemido que você conheceu, o filho não seja mais aquele bebê fofinho, ou até o cachorrinho que antes era tão brincalhão, agora só durma.
Só com o tempo percebemos essas circunstâncias. Além de ser um ótimo remédio, o amor também é uma excelente “lente da realidade”. É mais fácil perceber a decisão de amar com o passar dos dias.
Contudo, o verdadeiro amor — esse que é decisão — resiste facilmente ao tempo, pois vislumbra no futuro sempre a possibilidade de amar mais e de se entregar por completo.
É no decorrer da vida e do dia a dia que o amor acontece. O amor duradouro, que colhe bons frutos e traz paz, é um amor de obras, com o mínimo de sentimentalismo, sem permutas — um amor de serviço.
Quando decido amar, faço pelo outro; não devo esperar ser amado de volta ou reconhecido. Os atos de amor são abnegados.
Outra premissa: aquele que ama age. É preciso ter atitude, não só para demonstrar o amor, mas para amar. O que faz quem verdadeiramente ama? Serve.
O maior amor, o de mãe, é o perfeito exemplo de altruísmo e sacrifício. O filho não dá nada em troca do seu amor, mesmo assim ela tudo dá a ele. É entrega, é para fora, é sempre em direção a alguém, não a si mesma.
Por isso, decida amar a pessoa certa. Escolha, reflita, eleja. Não aceite que usem do seu amor para te diminuírem, te humilharem ou te fazerem sofrer.
Entenda que algumas atitudes só poderão ser aceitáveis se auto infligidas. Calar-se, submeter-se e abdicar de si e das coisas são decisões que só cabem a você mesma.
E, se perceber que o outro não entende isso, vá embora — essa pessoa não está pronta para ser amada.
Somente pela via do amor chegamos à plenitude. Ele é a única forma de nos desenvolvermos, de sermos melhores, mais úteis, mais fortes e menos arrogantes.
O sentimento que costumamos chamar de amor pode aparecer vez ou outra e é prazeroso, mas não é confiável, fiel ou inquestionável.
Decida amar.